quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Faltou pagar o Cheque!!!

A situação em que foi deixada a Prefeitura Municipal de Icapuí pela gestão anterior é algo passível de muita indignação por todos aqueles que defendem o bom uso do dinheiro público, dentre os desmandos estão: a falta de repasse dos recursos da ICAPREV da ordem de R$ 740.977,74 só em 2011 referentes à parte do servidor (caracterizando apropriação indébita) e patronal, indenizações excessivas de férias e licenças prêmios daqueles servidores mais abastardo em detrimento de prestadores de serviços que chegam a ter 07 (sete) meses de salários atrasado, emissão de cheques sem fundos, licitações viciadas, carros alugados sem prestar nenhum serviço, prédios públicos em péssimo estado de conservação, frota de carros sucateada com alguns veículos empenhados por falta de pagamento, postos de saúde interditados, hospital sem as mínimas condições de funcionamento além da falta de medicamentos para hipertensos e diabéticos.
Todas essas ações e mais algumas muitas outras não citadas danosas ao erário público cometido por aqueles que se dizem ter muito amor por Icapuí, se auto intitulando fervorosos servos de deus e defensores ardente da moral e dos bons costumes nos permite refletir até que ponto chega à desfaçatez do ser humano em cometer tantos desatinos com as finanças públicas e com o destino de toda uma população e ainda ser capaz de vir a público e posar de bom samaritano, de injustiçado pela justiça que tardou, mas não falhou em punir um pseudo gestor que se apoderou do poder emanado pelo povo para locupletar a si e aqueles que estavam no seu entorno dentre estes quase que a totalidade de seus familiares mais próximos. 
As consequências desses quase 07 (sete) anos de uma gestão perversa e nociva ao município serão contabilizadas por muitos anos na conta da população principalmente a mais carente, seja no credito da educação, da saúde, da moradia, do saneamento básico, do esporte, da cultura e do lazer. As próximas gestões terão uma grande responsabilidade na condução dos rumos dos icapuiense, de modos que o próximo dia 13 de novembro será de grande importância para Icapuí à escolha do próximo gestor, pois estará nas mãos deste um melhor ou um pior futuro para Icapuí.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Marcos Nunes Articula e o Deputado Lula Morais Garante 180 Mil Reais para o Hospital

O vereador Marcos Nunes está muito empenhado em colaborá na reconstrução do município de Icapuí. No dia 17 de outubro de 2011 o vereador articulou junto ao Deputado Lula Morais uma audiência pública com o Secretário de Saúde do Estado Arruda Bastos, na oportunidade participaram o vereador Marcos Nunes, o Secretário de Sáude Arruda Bastos, o Deputado Estadual Lula Morais e o Prefeito Cadá onde na oportunidade o secretário estadual comprometeu-se em colaborar no que for possível com o município. O secretário Sergio Araujo já protocolou as prioridades para ser desenvolvidas na saúde.

Em visita a nossa cidade de Icapuí a convite do vereador Marcos Nunes do PCdoB no último sábado dia 22 de outubro, o Deputado Lula Morais esteve no Hospital Maria Idalina e comprometeu em viabilizar recursos na ordem de R$180.000,00. (Cento e Oitenta Mil Reais) do Programa de Cooperação Federativa para que equipamentos hospitalares importantes sejam comprados e possam ajudar a população de Icapuí. Resta apenas o Secretário de Saúde Sergio Araújo e o Prefeito Cadá disponibilizar o projeto contendo a descrição dos equipamentos para a sua aquisição.

O vereador Marcos Nunes agradeceu ao Deputado Lula Morais."O Deputado Lula Morais está dando uma contribuição generosa e o PCdoB não vai para de contribuir para que reconquistemos nossa cidadania, pontou o vereador comunista Marcos Nunes."

sábado, 22 de outubro de 2011

Ataque ao PCdoB: a verdade irá prevalecer sobre a mentira

Desde o último final de semana (15 e 16 de outubro), o Partido Comunista do Brasil tem sido alvo de uma verdadeira “caçada”, só comparável às criminosas investidas de que foi vítima à época de períodos autoritários da nossa história. Este ataque faz parte das ações do campo reacionário de tentar desestabilizar o governo da presidente Dilma Rousseff. Nesta “operação”, usam as armas sujas da calúnia e da mentira.

Ela foi desencadeada por uma matéria mentirosa publicada pela revista Veja, dia 15 passado, lançando calúnias contra o Partido e o ministro do Esporte, Orlando Silva. Contra esse ataque ignominioso, o PCdoB – com o apoio do campo democrático e popular, de seus aliados e amigos, com a firmeza de sua militância – trava uma importante batalha na qual defende a honra e a dignidade do ministro Orlando Silva e da própria trajetória de 90 anos de lutas da legenda comunista em defesa do Brasil e de seu povo. O Partido rechaça as falsas acusações que lhe são feitas e apoia o ministro Orlando.

Dirigimo-nos ao povo, aos trabalhadores, aos partidos e ao movimento social, às legendas da base aliada do governo, transmitindo-lhes a certeza de que, baixada a poeira da calúnia, a verdade irá prevalecer sobre a mentira. Ficará demonstrado que essa orquestração – de grandes veículos dos monopólios que controlam a comunicação e dos setores políticos mais reacionários do país contra os comunistas – vem da crescente força política e social de nossa histórica legenda. O fortalecimento de um Partido revolucionário como o PCdoB incomoda os poderosos. Essa armação faz parte de um objetivo mais amplo dos reacionários de barrar o fortalecimento das forças democráticas e progressistas e golpear o governo da presidente Dilma Rousseff, no momento em que ela lidera com êxito a defesa do Brasil ante os efeitos danosos da crise capitalista mundial.

O ataque é feito com “munição podre”

Nessa campanha contra o Partido usam sempre uma mesma fórmula: assacam contra as lideranças comunistas que exercem responsabilidades no governo federal para, de tabela, atingir o Partido, como instituição. O objetivo é manchar a honra da legenda e enlamear suas lideranças. Na ausência de fatos, na inexistência de provas, recorrem a um enredo falso, e a testemunhas desqualificadas.

Caso típico é a matéria publicada na revista Veja, na citada edição, que, sem apresentar provas, acusa o PCdoB de ter montado “uma estrutura dentro do Ministério do Esporte para desviar dinheiro público usando ONGs amigas como fachada”. Diz que o ministro do Esporte, Orlando Silva, seria o “chefe” desta operação fraudulenta. Não há na pretensa reportagem absolutamente nada para sustentar tão grave acusação. A revista se apoia tão somente nas palavras de João Dias que, em suas declarações, não apresenta nenhuma prova concreta. E mais: ele é um indivíduo sem idoneidade. Ano passado foi preso, acusado de corrupção pela Operação Shaolin da Polícia Civil do Distrito Federal (DF), e, segundo a investigação, o dinheiro foi usado para construir uma mansão, adquirir carros luxuosos e montar rede de academias de ginástica.

Além disso, como soldado, ele é investigado pela própria Polícia Militar e é réu em processo do Ministério Público que o acusa de apropriação indébita de recursos públicos, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O Ministério Público Federal, também, requer que João Dias devolva aos cofres públicos mais de R$ 3 milhões. Para tentar dar-lhe alguma credibilidade, a reportagem repete, por várias vezes, que João Dias “é militante do PCdoB”. Não procede. Na verdade ele teve um vínculo efêmero com a nossa seção do Distrito Federal. Soldado da PM, se filiou para se candidatar em 2006 e, imediatamente depois da eleição, conforme a legislação ordena, foi desligado de nosso Partido. Quanto à “bombástica” denúncia da revista Veja de que o ministro teria recebido propina na garagem do Ministério, é uma mentira tão descarada que o próprio farsante João Dias já recuou. “Não. E em nenhum momento falei que vi o ministro receber”, conforme declaração ao jornal Folha de S. Paulo.

É falsa a acusação de que há vínculo entre as finanças do Partido e ONGs

Desde a referida publicação da revista Veja, o monopólio midiático tem divulgado até a saturação a calúnia de que o PCdoB teria desviado dinheiro público do Programa Segundo Tempo, utilizando-se de ONGs. Dois fatos desmascaram essa infâmia, mil vezes repetida:

1) O PCdoB tem suas contas fiscalizadas e aprovadas pelas instituições competentes da República. O mesmo acontece com a gestão de suas lideranças que exercem funções no governo federal. Legalizado em 1985, participou de todas as campanhas eleitorais e as prestações de contas de todas elas foram integralmente aprovadas pelos Tribunais. Os atuais arremedos de reportagens disseminam que o Partido recorre a ilicitudes para custear as campanhas. Por que, então, nenhum órgão fiscalizador e nem os adversários questionaram a prestação de contas do PCdoB? Exatamente porque é mentira, não há base real, não há fatos.

2) O Ministério do Esporte informa que o Programa Segundo Tempo atende, na atualidade, a mais de um milhão e oitocentas mil crianças e adolescentes carentes. Desde a criação deste programa, foram firmados 910 convênios com mais de duas centenas de instituições federais, de governos estaduais, de prefeituras e, também, de entidades populares e ONGs. E rigorosamente nenhuma triagem ou distinção de referência partidária é feita para que sejam estabelecidos estes convênios. Em todos estes entes há cidadãos e cidadãs filiados aos mais diversos partidos. Essas reportagens “pinçam”, neste amplo universo, determinadas entidades servindo-se de um critério muito usado à época das ditaduras. Informam, ou melhor, denunciam que nesta há “dois comunistas”, naquela outra “tem um”, e assim por diante. Por fim, sem apresentar nenhuma evidência, nenhum indício, estampam a mentira que vincula as finanças do Partido com as atividades destas entidades. Omitem que o sistema de controle e fiscalização do Ministério do Esporte cobra, cancela os contratos irregulares independentemente de quem os coordena. A ONG Pra frente Brasil, que atua no estado de São Paulo – exemplo citado pelos caluniadores como pretensa prova da referida fraude –, tem convênios com prefeituras administradas por legendas da oposição e da situação: PSDB, PPS, DEM, PV, PT, PMDB, PDT, PSB.

Também omitem que o Ministério do Esporte, com o objetivo de combater desvios e irregularidades na execução daquele Programa, adotou, na gestão do ministro Orlando Silva, um conjunto de medidas moralizadoras. Atualmente, das 232 instituições e entidades conveniadas, apenas 27 são ONGs e, em 2012, com o vencimento de convênios, não haverá mais nenhuma. Daqui por diante, tal como ocorreu em julho último, somente entidades governamentais poderão se conveniar por intermédio de seleção pública.

Resposta do ministro Orlando é altiva e esclarecedora

O ministro Orlando Silva, vítima dessa campanha de linchamento, reagiu desde a primeira hora com a coragem e altivez de um homem honrado que é criminosamente atacado. Seguro e convicto de sua inocência, ele tomou uma série de atitudes. De sua livre iniciativa solicitou à Polícia Federal, à Procuradoria Geral da República, ao Ministério Público Federal, à Controladoria Geral da União e à Comissão de Ética da Presidência da República que investiguem as denúncias apresentadas por esse caluniador, João Dias. Abriu à Justiça seus sigilos fiscal, bancário, telefônico e de correspondência. Também por sua iniciativa, depôs em audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, nas quais, de modo convincente, respondeu aos questionamentos dos parlamentares. Da base do governo, a exemplo das declarações públicas da presidente Dilma Rousseff, recebeu pronunciamentos uníssonos de confiança e respeito ao seu trabalho. Mesmo de setores da oposição foi tratado com respeito.

O ministro tem desmascarado cada uma das acusações e apresentado provas que atestam que o caluniador João Dias é um corrupto. Esse indivíduo firmou em 2005 e 2006 dois convênios com o Ministério do Esporte referentes ao Programa Segundo Tempo. Recebeu o dinheiro previsto no convênio e não realizou as obrigações devidas. Resultado, o ministro Orlando encaminhou, já em junho de 2010, um expediente ao Tribunal de Contas da União (TCU) que exige que João Dias devolva aos cofres públicos mais de R$ 3 milhões. É descabido, portanto, a versão do farsante de que o Ministério teria feito um acordo para poupá-lo. Tudo indica, portanto, que esse desclassificado age por vingança, por represália contra a medida moralizadora do Ministério do Esporte. Pode ainda estar agindo a soldo de outros interesses.

A gestão do ministro Orlando Silva fortaleceu o esporte no Brasil e deu uma dimensão importante a um Ministério que, praticamente, não existia. Uma das provas disso é participação da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos que ora se realizam no México. É a maior delegação brasileira já enviada ao exterior para essa competição. A delegação tem tido um bom desempenho com a conquista de destacadas medalhas. Orlando teve um papel relevante para o Brasil sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Agora, as ações para garantir com eficácia e lisura estes dois mega eventos, obviamente, contrariam interesses de grupos poderosos. O porte que hoje tem o Ministério provoca cobiça. Destes aspectos podem emanar motivações mais de fundo para os ataques que recebe.

PCdoB: zelo e rigor na defesa do patrimônio público

Para o PCdoB, todo partido político e qualquer personalidade que exerça responsabilidade de governo deve exemplarmente primar pela honestidade e por um rigoroso zelo na defesa dos recursos públicos. Para os comunistas, então, essa diretriz, além de ser um dever básico, é um princípio. O combate à corrupção, aspiração legítima da sociedade, precisa ser prática permanente por intermédio das leis e das instituições da República. O PCdoB não teme nenhuma investigação! Ao contrário, incentiva-as, como fez agora o ministro do Esporte, Orlando Silva.

Crescimento do PCdoB incomoda os poderosos

Essa campanha orquestrada contra o PCdoB, marcada pelo uso de “armas sujas”, é produto da situação política do Brasil que confronta dois polos: do avanço e do retrocesso, do desenvolvimento soberano com distribuição de renda versus a ganância do capital especulativo, do rentismo. Nestas circunstâncias, a trajetória de crescente força social e política do PCdoB incomoda o campo político retrógrado.

O Partido Comunista do Brasil, com 90 anos de atuação na história brasileira, não se intimidará ante essa verdadeira “caçada” que lhe empreendem. O objetivo é desacreditá-lo. Além dessa campanha caluniosa, nos combatem pela vertente ideológica com o disparate de que o Partido teria perdido seus ideais. Ao contrário, o PCdoB se revigorou mantendo sua identidade e seus princípios expressos nos seus Estatutos e no seu Programa Socialista. Ele se fortalece com uma definição programática e política adequada às exigências do presente, atuante nas dimensões da luta política, social e de ideias. Por isto, adquiriu a condição de um Partido contemporâneo e revolucionário que eleva seu prestígio político e cresce seu coletivo militante. Assim se qualificou para assumir maiores responsabilidades perante a Nação. O que os reacionários desejam é um PCdoB pequeno que simplesmente reafirme princípios e seja lançado à margem da história. Mas, o Partido floresce, com um programa e uma política que responde aos desafios do século 21.

Mobilização em defesa do Partido

O PCdoB defenderá de modo implacável a dignidade de sua legenda e de suas lideranças. As direções, o coletivo militante, as lideranças do movimento social, os parlamentares, todos somos chamados a realizar uma campanha em defesa do Partido. Devemos ir ao encontro do povo, dos trabalhadores, dos amigos e aliados, apresentando a verdade e combatendo a mentira. Uma campanha com uma propaganda esclarecedora e afirmativa do legado dos comunistas em defesa do Brasil e do seu povo. Vamos demonstrar que a única mancha que há em nossa bandeira é a do sangue dos seus militantes que tombaram para que o Brasil conquistasse a democracia na qual hoje se apoia para ser uma grande Nação.

A coerência do PCdoB, sua fidelidade à luta dos trabalhadores e seu compromisso com os interesses do Brasil, o apoio que nesta hora tem recebido do povo e das forças democráticas do país, o alimentam a desmascarar essa campanha difamatória e seguir avante na batalha por um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento que conduza o país a um estágio mais avançado de sua construção, no rumo do socialismo.

Brasília, 20 de outubro de 2011
A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Vereador Marcos Nunes e o Dep. Estadual Lula Morais tentam viabilizar recursos junto a Secretaria de saúde do estado.

O Vereador Marcos Nunes, o Deputado Estadual Lula Morais (PCdoB), o prefeito Cada e o Secretario de Saúde Sergio Araújo estiveram na ultima segunda feria 17/10 numa reunião no gabinete do Secretario de saúde do Estado do Ceará Arruda Bastos (PCdoB) para tratar da destinação de recursos para a Saúde do município de Icapuí em especial para o Hospital Maria Idalina que se encontra em estado de calamidade pública. O Secretario Arruda Bastos pediu para que fosse encaminhada às prioridades do município no setor de saúde a Secretaria, para que o mesmo pudesse dar os encaminhamentos necessários, diante mão o mesmo já assumiu o compromisso de ajudar o município da melhor forma possível.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Liminar é Negada ao Prefeito Cassado de Icapuí





Liminar é negada ao Ex-Prefeito Edilson de Icapuí:Leia na Integraa decisão:
 RELATOR
Ação Cautelar Nº 162750 ( CÁRMEN LÚCIA ) - Decisão Monocrática em 18/10/2011


Origem:
ICAPUÍ - CE
Resumo:
AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO - CONDUTA VEDADA A AGENTE PÚBLICO - PREFEITO - VICE-PREFEITO - ELEIÇÃO SUPLEMENTAR - PEDIDO DE CONCESSÃO DE LIMINAR - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO A RESOLUÇÃO

Decisão:

AÇÃO CAUTELAR N. 162750 - ICAPUÍ/CE

Relatora: Ministra Cármen Lúcia
Autores: José Edilson da Silva e outro
Advogados: Márcio Luiz Silva e outro
Réu: Francisco José Teixeira
Réu: Orlando de Souza Rebouças



DECISÃO


Eleições 2008. Ação cautelar. Atribuição de efeito suspensivo a recurso especial eleitoral. Ausência de excepcionalidade. Ação cautelar à qual se nega seguimento. Liminar prejudicada.

Relatório


1. Ação cautelar, com requerimento de medida liminar, ajuizada por José Edilson da Silva e outros, tendo por objeto a concessão de efeito suspensivo a recursos especiais admitidos na origem, porém pendentes de envio a este Tribunal Superior.

O caso

2. Francisco José Teixeira e Orlando de Souza Rebouças, ora Réus, ajuizaram ação de impugnação de mandato eletivo contra José Edilson da Silva e Heverton Costa Silva, prefeito e vice-prefeito, respectivamente, do Município de Icapuí/CE, atribuindo-lhes as práticas de conduta vedada e abuso de poder (contratação de servidores públicos sem concurso).

3. O juiz eleitoral julgou improcedente a ação (fl. 77) e contra essa decisão foi interposto recurso eleitoral (fl. 81).

4. Em 19.9.2011, o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, à unanimidade de votos, deu provimento a esse recurso, julgou procedente a ação de impugnação de mandato eletivo e cassou os mandatos de José Edilson da Silva e Heverton Costa Silva, determinando a imediata execução do acórdão e a realização de eleições suplementares no Município de Icapuí/CE.

O acórdão está assim resumido (fls. 116-117):

"Recurso eleitoral. Ação de impugnação de mandato eletivo. Eleições 2008. Prefeito e vice-prefeito. Abuso do poder econômico e político. Preliminar. Rejeição. Contratação de servidores sem concurso público. Malferimento da legislação vigente. Hipótese caracterizada. Provas robustas e incontroversas quanto aos beneficiários. Provimento. Reforma da sentença. Cassação dos diplomas. Determinação de novas eleições. Art. 224 do Código Eleitoral. Posse interina do presidente da Câmara Municipal (...)" .

5. Opostos embargos de declaração (fl. 132), foram rejeitados (fl. 157).

6. Seguiu-se, então, a interposição de recursos especiais (fls. 140 e 171), admitidos pelo presidente do Tribunal a quo (fl. 188), porém pendentes de envio a este Tribunal Superior, aos quais José Edilson da Silva e Heverton Costa Silva buscam conferir efeito suspensivo por meio desta ação cautelar.

Sustentam omissão no acórdão recorrido, pois os embargos de declaração teriam sido rejeitados ao fundamento de que seria inviável a rediscussão da causa e porque "o magistrado não está obrigado a manifestar-se sobre todos os pontos suscitados pelas partes" (fl. 9), o que contrariaria os princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal.

Alegam que, na espécie vertente, os fatos narrados não caracterizariam abuso de poder econômico, único autorizador do ajuizamento da ação de impugnação de mandato eletivo.

Asseveram que a ação teria sido julgada procedente com base em simples presunção, ausente, portanto, prova consistente.

Apontam afronta aos arts. 3o, § 3o, 16 e 22, inc. I, a, da Lei Complementar n. 64/90, aos arts. 333, inc. I, 396 e 398 do Código de Processo Civil e ao art. 5o, inc. LIV e LV, da Constituição da República.

Requerem "o deferimento imediato, inaudita altera pars, de medida cautelar, liminarmente, a fim de emprestar efeito suspensivo aos recursos especiais interpostos, suspendendo-se a eficácia dos Acórdãos 466/11 e 481/11, bem como para suspender as eleições suplementares convocadas por intermédio das Resoluções 466/11 e 467, comunicando-se imediatamente ao egrégio Tribunal Regional Eleitoral do Ceará" (fl. 23).

Pedem seja julgada procedente a presente ação cautelar, confirmando-se os efeitos da medida liminar.

7. Os autos vieram-me conclusos em 13.10.2011 (fl. 201).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.

8. Razão jurídica não assiste aos Autores.

9. Na espécie em foco, o Tribunal Regional Eleitoral cearense deu provimento ao recurso eleitoral para julgar procedente ação de impugnação de mandato eletivo e cassar os mandatos dos ora Autores, concluindo ter havido abuso de poderes econômico e político, tendo sido anotado, ainda, a existência de prova incontroversa do ilícito descrito.

Consta do voto condutor proferido no julgamento do recurso eleitoral pelo Tribunal de origem:

¿Da análise dos 484 (quatrocentos e oitenta e quatro) contratos temporários acostados aos autos, entendo serem irregulares e que comprovam o abuso do poder político e econômico por parte dos recorridos, porquanto, apesar de que nos contratos constar a cláusula de excepcionalidade do interesse público a justificar a contratação sem concurso público, sendo esta inserida no art. 37, inciso IX, da Constituição Federal, constato que não há nenhum documento que enseje assentar a necessidade do serviço público ou a demonstração de situação de emergência.
(...)
Irrefragável, no caso concreto, que o gestor, candidato à reeleição, praticou o ato de contratação de servidores fora dos estritos termos legais, vislumbrando-se, na espécie, o desvio de finalidade, o excesso e o abuso de poder.
Impende registrar ainda, que a regra contida no art. 73, inciso V, da Lei das Eleições, que prevê a vedação das contratações de servidores até três meses antes do pleito, assim o faz amparado na demonstração inequívoca da necessidade do serviço público essencial ou de iminente situação de emergência, razões que entendo, também serem necessárias e eficazes para a locação de serviços em data anterior a prevista no comando legal, pois sendo o gestor candidato a reeleição e ao contratar 484 (quatrocentos e oitenta e quatro) servidores sem concurso público para várias atividades que não se demonstram essenciais, com certeza praticou desvio de finalidade e abuso de poder político e econômico em prol de sua candidatura.
(...)
E ressalto, neste momento, que a potencialidade se evidenciou na presente situação, porquanto apesar de não se aplicar ao caso as normas advindas na Lei Complementar nº 135/2010, as circunstâncias ora relatadas e que ocorreram em ano eleitoral, não há dúvidas que direcionam e certamente modificaram o resultado das Eleições 2008" (fls. 123-127).

10. O Tribunal de origem, de forma fundamentada, decidiu que o abuso do poder econômico imputado aos ora Autores ficou exaustivamente demonstrado, razão pela qual reformou a sentença e cassou os respectivos mandatos.

11. A jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral é iterativa no sentido de que as decisões proferidas em ação de impugnação de mandato eletivo, bem como as fundadas em captação ilícita de sufrágio, produzem efeitos imediatos, diante da ausência de efeito suspensivo dos recursos eleitorais, conforme previsto no art. 257 do Código Eleitoral.

Nesse sentido, os seguintes precedentes: AC n. 3348, Rel. Min. Marcelo Ribeiro, DJe 19.10.2009, REspe 28387/GO, Rel. Min. Carlos Ayres Britto, DJ de 4.2.2008, AC 3348, Rel. Min. Marcelo Ribeiro, DJe 19.10.2009.

12. Assim, em um juízo preliminar, próprio do procedimento cautelar, não há como afastar a conclusão a que chegou o Tribunal a quo, pois "não se mostra a medida cautelar como meio idôneo para discussão do mérito de recurso especial, que haverá de ser apreciado em sede própria" (AMC n. 972/PE, Rel. Min. Waldemar Zveiter, DJ 23.3.2001).

13. Os argumentos trazidos pelos Autores não demonstraram qualquer excepcionalidade apta a afastar os efeitos imediatos da decisão proferida pelo Tribunal de origem.

14. Ademais, em sessão realizada no dia 11.10.2011, o Tribunal Superior Eleitoral indeferiu pedido liminar feito pelo Partido Comunista do Brasil - PCdoB (Mandado de Segurança n. 162058) para que fossem suspensas as eleições suplementares diretas no Município de Icapuí/CE, marcadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará para o dia 13.11.2011, e que decorreram da cassação dos mandatos dos ora Autores.

Desse modo, à míngua da plausibilidade jurídica da presente ação cautelar, impõe-se com maior relevo a necessidade de se garantir segurança jurídica aos eleitores de Icapuí/CE.

15. Segundo os precedentes deste Tribunal Superior, "o deferimento de pedido liminar em ação cautelar para atribuir efeito suspensivo a recurso não dotado desse efeito exige a presença conjugada do fumus boni juris, consubstanciado na plausibilidade do direito invocado, e do periculum in mora, o qual se traduz na ineficácia da decisão se concedida somente no julgamento definitivo da ação" (AgR-AC n. 225658/CE, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJe 21.9.2010), o que não se verifica na espécie.

Portanto, a presente ação cautelar não se sustenta juridicamente.

16. Pelo exposto, nego seguimento à ação cautelar, prejudicado, por óbvio, o requerimento de medida liminar (art. 36, § 6o, do Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral).

Publique-se. Arquive-se.

Brasília, 18 de outubro de 2011.


Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ProJovem poderá ter mais recursos

O projeto foi aprovado na terça-feira pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e vai à Câmara
Brasília O Senado enviará nos próximos dias para a Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 570/09, do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que prevê a destinação de 2% da arrecadação das loterias da Caixa Econômica Federal ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), com o objetivo de integrar os adolescentes à escola e qualificá-los profissionalmente.

O projeto foi aprovado na terça-feira pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e agora segue para apreciação dos deputados, que devem discutir de onde tirar os 2% propostos, uma vez que a arrecadação das nove modalidades de jogos está toda rateada e sobram apenas 32,2% para o prêmio líquido da Mega-Sena, por exemplo, ou 45,5% no caso da Loteria Federal.

Do todo, 20% são separados para despesas de custeio e para a manutenção dos serviços e percentual aproximado é descontado de Imposto de Renda, variando de acordo com a modalidade. Do que sobra, a Seguridade Social fica com boa parte, seguida por destinações para o crédito educativo, para os esportes, para o Fundo Nacional da Cultura e para o Fundo Penitenciário Nacional.

Além disso, 22% da Timemania são destinados à recuperação das dívidas dos clubes de futebol com a União. O problema vai ser de onde tirar os 2% sugeridos pelo projeto, mas o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), relator da proposta, está otimista quanto à aprovação da matéria também pelos deputados. Segundo ele, a Caixa Econômica Federal (CEF) arrecadou R$ 8,8 bilhões no ano passado com as loterias e 2% disso resultariam em uma injeção de R$ 176 milhões, equivalentes a 14% do orçamento do ProJovem neste ano.
Modalidades
O Projovem é uma união de programas voltados para a juventude que passou a atuar com as modalidades: Projovem Urbano (Secretaria Nacional de Juventude); Projovem Campo (Ministério da Educação); Projovem Adolescente (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e Projovem Trabalhador (Ministério do Trabalho e Emprego).

O objetivo foi ampliar o atendimento, assegurar a reintegração à escola e a qualificação profissional, além de inserir os jovens em ações de cidadania, esporte, cultura e lazer em parceria direta entre o governo federal, estados e municípios. Em 2010 o atendimento girou em torno de 1 milhão de jovens em todo o Brasil.

A aprovação a proposição do senador alagoano implicaria em um acréscimo de cerca de 10% do atual orçamento do Programa.

O PCdoB nas Eleições Suplementares

O PCdoB mais uma vez rever decisão já tomada para dar mostra da sua responsabilidade com o desenvolvimento do município de Icapuí, foi assim também na primeira eleição para presidente da Câmara como também na segunda. Nas eleições suplementares os comunistas novamente caminharam junto com PT (partidos dos trabalhadores) com o compromisso de que o governo Jerônimo honrará as demandas acertadas entre o sindicato e o governo anterior como: implantação do 1/3 de planejamento e do PCCR e as possibilidades de realização do concurso público o mais rápido possível. 
Além dos compromissos no âmbito sindical, houve também acertos no âmbito politico eleitoral a serem cumprido no pleito de 2012. O PCdoB entende que essas suas demonstrações de grandeza de às vezes retardar os seus anseios políticos eleitorais em nome de um sentimento maior que é a cidade de Icapuí, demonstra de forma clara o sentimento que opera na posição de cada camarada na construção de um partido forte e comprometido com os anseios do povo. 
Nós que fazemos o PCdoB temos sempre defendido a rotatividade do poder nesse espaço para ver as possibilidades de melhorias. Afinal, se não tentarmos o novo, nunca teremos como provar se realmente esse novo nos serviria. Mas, no caso aqui posto, entendemos que o melhor caminho a partir dos compromissos assumidos foi a cedência de nossa parte para a unificação, apesar de termos o direito legitimo de reclamar, julgar, reprovar ou tomar qualquer atitude, optamos no que entendemos ser o melhor para o nosso povo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Um ato Insano em Praça Pública !!!

As cenas proferidas pelo ex-gestor do município de Icapuí na praça central, foi algo grotesco e lamentável, entretanto esta não é a primeira vez que o ilustre “pastor” se presta a este papel. Há algum tempo atrás o mesmo esteve na mesma praça fazendo o mesmo show, só que naquele momento os motivos eram outros, era somente a vontade do monarca em divertir a plateia. 
No atual momento o “ungido” (como se alto intitulava) está sem mandato, pois o mesmo teve o seu mandato cassado como também os direitos políticos por oito anos. Para alguém que acenava como um “discípulo” do mais alto clero (o todo poderoso), isso é uma verdadeira prova de que a justiça tarda mais não falha, tanto a dos homens como a divina. Cenas como as que ocorreram na praça (10-10-2011) é a mais pura prova de que Icapuí precisa se reciclar no quesito cidadania. A nossa juventude não pode ser polida com esse tipo de postura alheia aos bons modos éticos e aos princípios democráticos. Lamento muito quando vejo alguém usar esse ambiente de concentração popular sem o mínimo dom da arte para socializar e difundir a esperança de um novo amanhã. Que façamos da praça pública um verdadeiro palco de personalidades que tenham uma trajetória e um passado político digno de sua própria gente, que represente a expressão da confiança e do respeito dos nossos humildes icapuienses, que suas palavras não venham se contrapor a sua prática política vergonhosa e nefasta que comprometeu o desenvolvimento e o futuro da nossa terra. Quando as palavras não conseguem justificar os seus atos, elas perdem a razão e o desespero se torna a expressão mais transparente da fragilidade humana. Exponho o meu silêncio e a consciência do nosso povo como resposta... Só posso dizer: É lamentável!

sábado, 8 de outubro de 2011

PCdoB terá candidatura própria nas eleições suplementares

Em reunião ocorrida neste sábado pela manha 08/10 a direção municipal do PCdoB manteve por unanimidade a decisão anunciada pela militância no dia de ontem. Os comunistas terão sim candidatura própria para prefeito nas eleições suplementares de 13 de novembro, a direção comunista entende que neste momento a candidatura do camarada Marcos Nunes e uma proposta de renovação politica-administrativa para o município. Marcos Nunes tem se destacado pela sua postura firme e propositiva na condução do mandato de vereador, o mesmo e o autor da ação que resultou na redução da cobrança da taxa de iluminação pública. “Marcos Nunes é o que de melhor se construiu em termos de liderança politica consistente na defesa dos direitos dos menos favorecidos, uma lideranças com perfil de gestor com responsabilidade e altivez para conduzir nossa canoa rumo ao desenvolvimento. Afirmou Celestino presidente do PCdoB”

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Icapuí: Prefeito encontra rombo de R$ 19 mi

Equipe de transição da nova gestão deparou-se com contas públicas em total desordem, prédios públicos depredados, equipamentos sucateados, obras paradas e um sistema de Saúde

 

O novo prefeito de Icapuí, o vereador Manoel Jeová da Silva, o Cadá, afirma ter encontrado um rombo de R$ 19 milhões nos cofres do município. Ele assumiu o cargo na última quarta-feira (28), após o afastamento do prefeito José Edilson da Silva (conhecido como Irmão Edilson) e do vice, Heverton Costa Silva.

A dupla foi cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral no Ceará (TRE-CE) por abuso de poder político e econômico na eleição de 2008, em ação movida pelo deputado estadual Dedé Teixeira (PT) e o advogado Orlando Rebouças, candidatos a prefeito e vice no pleito daquele ano. Ao assumir a Prefeitura, por ser o presidente da Câmara Municipal, Cadá montou uma equipe de transição que vem elaborando um diagnóstico da situação financeira e patrimonial do município. “A Prefeitura encontra-se em avançado processo de desmonte de sua estrutura e das contas públicas”, diz o novo dirigente.

O levantamento, até agora, mostrou um rombo de R$ 19 milhões acumulados desde o primeiro ano de gestão do prefeito cassado (2005), contas públicas em total desordem, prédios públicos depredados, equipamentos sucateados, obras paradas e um sistema de saúde em estado precário.

O déficit das contas, segundo a equipe de transição, é oriundo principalmente de débitos de consignações descontadas nas folhas dos diversos fundos municipais e não repassadas pela Prefeitura ao Fundo de Previdência dos Servidores Municipais, INSS, Imposto de Renda Pessoa Física, entre outros. Ademais, a equipe verificou contas negativadas em bancos, cheques devolvidos, desobediência à Lei Orçamentária e à Lei de Responsabilidade Fiscal, várias dívidas com fornecedores e restos a pagar de exercícios anteriores.

SAÚDE EM DESORDEM

No Fundo Municipal de Saúde, os débitos em consignações acumulados ultrapassam R$ 1 milhão. Somados aos empenhos liquidados, não liquidados e restos a pagar, o déficit total chega a R$ 2.859.375. O valor deverá aumentar, considerando as folhas ainda não liquidadas de pagamento de servidores e prestadores de serviços.

O déficit na Saúde reflete na precariedade do serviço. O Ministério Público Estadual pediu o fechamento do Hospital Municipal Maria Idalina por falta de condições de funcionamento. Falta combustível para levar os profissionais de saúde às unidades, prejudicando o atendimento à população. Servidores entraram em greve recentemente por causa de salários atrasados.

De acordo com a equipe de transição, os maiores déficits, depois da Saúde, foram encontrados na Secretaria de Obras (R$ 1, 095 milhão), no gabinete do prefeito (R$ 485 mil), no Fundo Municipal de Assistência Social (R$ 360 mil) e na Secretaria de Administração (R$ 331 mil).

RELATÓRIO

A equipe de transição visitou órgãos, prédios e autarquias e constatou uma série de irregularidades, registradas em fotos e documentos. Depois de concluído, o relatório será encaminhado ao Ministério Público Estadual e Federal e ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para a apuração de irregularidades e adoção de medidas judiciais cabíveis.

De acordo com Cadá, o rombo na Prefeitura pode ser ainda maior do que os R$ 19 milhões calculados até o momento, já que a gestão afastada ainda não havia liquidado nenhuma folha de pagamento e prestadores de serviço. O novo prefeito já exonerou servidores comissionados e demitiu prestadores de serviço que não trabalhavam. Também foram cancelados os contratos de vários carros alugados à Prefeitura que não prestavam serviço.

Fonte: O Estado