Geralmente, quando se revela um descaso administrativo de uma gestão, ocorre uma avalanche de comentários querendo absorvê-la revelando os erros cometidos pela outra que antecedeu. É normal e até compreensivo. Até porque fomos induzidos a fazer política a partir de dois lados opostos, polarizando o conflito entre o antes e o depois.
Esse ciclo vicioso é perfeitamente compreensivo em uma ditadura de apenas dois lados, ondem não se pensa o futuro tendo como referencia o presente, mas tenta se justificar esse presente nos erros, ou nos pseudo acertos do passado, como forma de alternância de dois poder que em alguns momentos um se confunde com o outro nos atores e/ou nas ações.
Cultivar esse conceito bipolar de fazer politica e no mínimo renegar novas possibilidades de se construir algo novo e progressivo para o nosso povo, é implantar as oligarquias perversas de dois poderes fidalgo, alicerçado no paradigma de que o que estar errado esta certo e o que estar certo estar errado dependendo do angulo de visão dos poderes alicerçado neste status-co.
É preciso fazer valer as novas ideias e os novos ideais de alternância de poder numa perspectiva de inovação e de esperança para se construir algo proativo para a sociedade dentro de um conceito ideológico suprapartidário, onde o melhor estar na capacidade de aglutinar força para enveredar num caminho que permita possibilitar a população sonhar com uma sociedade mais justa e mais digna, que necessariamente não deverá ser conduzida pelos "antagônicos" que se perpetuam ou se perpetuaram.
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