quarta-feira, 10 de abril de 2013

100 Dias de Continuísmo

A gestão que há um ano e seis meses comanda os destinos da população de Icapuí, pouco ou nada tem feito em melhorias significativa para os munícipes, visto que até o slogan comprova a semelhança que a atual gestão tem com a gestão anterior, se não vejamos: o slogan da gestão passada “O povo Construindo o Novo”, da gestão atual: “Reconstruindo Icapuí”. Como se reconstrói o que não foi construído? De fato o slogan da atual gestão deveria ser continuidade, já que em quase nada se difere da gestão anterior. 

O governo atual tem demonstrado ser um governo passivo e inoperante nos principais anseios da população. Assumir responsabilidade e compromisso no período da campanha é um gesto eleitoral que todos se expõem, mas se esquivar do seu povo e postergar as resoluções dos problemas vigentes, não é uma atitude nada construtiva para quem pousa de inovador e consequente. Um governo que foi eleito numa conjuntura totalmente favorável, dentro de uma coalisão de forças que permitia alavancar grandes melhorias para a nossa cidade, preferiu se apequenar as redomas do umbigo petista como forma de alijar do processo todos aqueles que contribuíram de forma significativa com sua vitória. 

O atual prefeito eleito tendo em punho a bandeira da esperança de dias melhores para os icapuiense tem dado demonstração de lerdeza e até mesmo de incompetência na condução dos rumos da grande Canoa. Até o momento, mais de três meses após o inicio do seu segundo mandato, não se tem definição efetiva das nomeações de todos os cargos que compõem o governo e muito menos dos locais aonde funcionarão os serviços públicos. 

O governo de forma clara fere o principio da economicidade e precariza a máquina pública, quando abarrota os órgãos públicos de prestador de serviço, aluga quase que a totalidade dos veículos utilizados pela administração e prédios necessários ao funcionamento das secretarias, CAPs e outros. 

Dessa forma, a prefeitura terceiriza quase que a totalidade dos serviços públicos prestados à população. Paradigma por demais disseminado no âmbito federal no governo FHC como mecanismo de fundamentação para privatização de estatais como a VALE e outras. Este modelo de administração que precariza os serviços teve seu ápice em Icapuí na gestão tucana (2005 a 2011) e vem sendo seguido nos mínimos detalhes pela atual gestão, de modos que o governo se apega a estes princípios famigerados de gastos desnecessários, fugindo totalmente dos princípios administrativos da gestão publica que estabelece metas e percentuais para serem gastos com pessoal, manutenções da máquina e investimentos. 

Na atual conjuntura a falta de investimentos por parte do poder público é notório. Exemplo disso o esporte, onde a única realidade transparente é a quase totalidade dos espaços esportivos que estão desativados por falta de manutenção e não se ver o mínimo de aceno no sentido de mudança dessa realidade. 

Percebemos que Icapuí sempre fica no meio do caminho quando surgem as tempestades nesse imenso oceano das correntezas políticas. Sempre após os primeiro anos, alguém se esquece dessa nau e a deixa à deriva para o próximo continuar remando contra a maré. Mas também como tripulantes dessa nau, acreditamos que hoje todos usaram da mesma prática política viciosa e destrutiva na condução dessa canoa, que ainda espera uma gestão que resgate a sua história, valorize sua gente e façam nossos sonhos e projetos serem norteados pela bússola da decência, da justiça social e do progresso.

2 comentários:

Emilio Konrath disse...

No último pleito não estava em Icapuí e portanta não votei, mas se estivesse teria anulado meu voto. Hoje vejo que estava certo na minha decisão.
Seria escolher entre ir a nunhum lugar e a lugar nenhum.
Torço para que apareçam novas opções, estou aqui a 14 anos e já cansei de ver sempre os mesmos disputando o cantinho da viúva.

Unknown disse...

Mais uma vez na esperança de que a nossa cidade seja melhor administrada, continuamente vemos os salários dos prestadores de serviço atrasados, a saúde precária. Uma dentista comentou que não poderia executar seu trabalho por falta de material e não iria prejudicar seu nome diante do conselho, como se a mesma fosse clpada pela mal serviço rtealizado