TRAMITAÇÃO NO SENADO
Inácio vai relatar MP da Copa
Publicado em 2 de julho de 2011 - Nacional do Diário do Nordeste
O senador cearense Inácio Arruda (PCdoB) foi escolhido pelo fato de pertencer ao mesmo partido do ministro do Esporte
FOTO: AG. SENADO
FOTO: AG. SENADO
A Medida Provisória que trata das regras específicas para licitação de obras da Copa deve ser votada quarta-feira
Brasília O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), indicou ontem o senador cearense Inácio Arruda (PCdoB) para relatar a Medida Provisória 527, que trata de regras específicas para licitações de obras e serviços relacionados à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016.
A escolha levou em conta o fato de Arruda ser do mesmo partido do ministro do Esporte, Orlando Silva. Na Câmara, por onde a matéria já passou, o relator foi o deputado José Guimarães (PT), também cearense.
A MP será votada na próxima quarta-feira, informou o líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Ele entende que o tema "está bem encaminhado" e que deve ser mantido o mesmo texto aprovado na última quarta-feira na Câmara dos Deputados. "Todos os pontos que eram mais nebulosos foram esclarecidos na Câmara e não vejo mais nenhuma celeuma para se levantar de modo a impedir a votação", justifica Romero Jucá.
Entre os assuntos polêmicos modificados pelos deputados, ele aponta a questão da transparência e do acompanhamento dos órgãos de controle, o "privilégio" da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (COI) na execução das obras e a divulgação dos preços das obras logo após a licitação.
Sem irritação
Na última quinta-feira, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse não acreditar que dirigentes da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional tenham ficado irritados com a supressão do artigo que dava poderes a essas entidades desportivas na definição de gastos das obras para a Copa e para a Olimpíada. "É impossível que eles (os dirigentes) tenham ficado irritados com uma coisa que nunca pediram", disse o ministro do Esporte, numa referência à supressão do artigo que dava à Fifa e ao COI poderes para solicitar a inclusão de gastos em projetos já licitados além do limite fixado pela Lei de Licitações.
No Senado, o líder do governo Romero Jucá defende que todos os senadores "colaborem" na aprovação. "A oposição deve colaborar, discutir a matéria, fazer sugestões, se for o caso. Mas ser contra só por ser contra, é ser contra a Copa e contra a Olimpíada, que são atos do Brasil e não do governo. Portanto, eu espero o bom senso e a colaboração da oposição", diz.
Brasília O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), indicou ontem o senador cearense Inácio Arruda (PCdoB) para relatar a Medida Provisória 527, que trata de regras específicas para licitações de obras e serviços relacionados à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016.
A escolha levou em conta o fato de Arruda ser do mesmo partido do ministro do Esporte, Orlando Silva. Na Câmara, por onde a matéria já passou, o relator foi o deputado José Guimarães (PT), também cearense.
A MP será votada na próxima quarta-feira, informou o líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Ele entende que o tema "está bem encaminhado" e que deve ser mantido o mesmo texto aprovado na última quarta-feira na Câmara dos Deputados. "Todos os pontos que eram mais nebulosos foram esclarecidos na Câmara e não vejo mais nenhuma celeuma para se levantar de modo a impedir a votação", justifica Romero Jucá.
Entre os assuntos polêmicos modificados pelos deputados, ele aponta a questão da transparência e do acompanhamento dos órgãos de controle, o "privilégio" da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (COI) na execução das obras e a divulgação dos preços das obras logo após a licitação.
Sem irritação
Na última quinta-feira, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse não acreditar que dirigentes da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional tenham ficado irritados com a supressão do artigo que dava poderes a essas entidades desportivas na definição de gastos das obras para a Copa e para a Olimpíada. "É impossível que eles (os dirigentes) tenham ficado irritados com uma coisa que nunca pediram", disse o ministro do Esporte, numa referência à supressão do artigo que dava à Fifa e ao COI poderes para solicitar a inclusão de gastos em projetos já licitados além do limite fixado pela Lei de Licitações.
No Senado, o líder do governo Romero Jucá defende que todos os senadores "colaborem" na aprovação. "A oposição deve colaborar, discutir a matéria, fazer sugestões, se for o caso. Mas ser contra só por ser contra, é ser contra a Copa e contra a Olimpíada, que são atos do Brasil e não do governo. Portanto, eu espero o bom senso e a colaboração da oposição", diz.
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